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“É a gripe dos polvos”, ironiza Mike Weber, director da Estação Litoral da Aguda (ELA), recusando as hipóteses de poluição ou de alterações da salinidade das águas como possíveis causas do incidente do fim-de-semana passado. Ainda ontem foram encontrados mais de 50 quilos nas praias de Valadares e Canide-Sul a somar aos 500 encontrados no sábado. Os exemplares encontram-se no Parque Biológico de Gaia e as autoridades continuam atentas às zonas costeiras.
Mike Weber, que aponta para uma causa microbiológica, adianta que nos próximos dias é necessário “estar atento às zonas rente à costa mais a sul”. As correntes e a ondulação noroeste, próprias desta época de ano, podem prever que apareçam mais exemplares desta espécie nos próximos dias.
Para já, as amostras seguem para Instituto de Medicina Veterinária em Lisboa e para a Universidade de Vigo. Porém, o pouco desenvolvimento da investigação em microbiologia marinha, associado à raridade deste fenómeno, vem levantar muitas questões. Alguns pescadores têm sugerido que há excesso de água doce no mar mas a baixa salinidade “afectaria espécies mais sensíveis que o polvo”, garante o director da ELA.
In ciência hoje